terça-feira, 21 de setembro de 2021

Biden diz que não quer nova Guerra Fria, mas dá recados à China em discurso na ONU


 

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Sem citar especificamente seu principal rival político e econômico, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou em seu discurso na 76ª Assembleia-Geral da ONU que o país não procura uma nova Guerra Fria, mas deu uma série de recados à China.

"Vamos defender nossos aliados e nossos amigos e nos opor às tentativas de países mais fortes de dominar outros mais fracos, seja pela força, coerção econômica, exploração técnica ou desinformação. Mas não estamos procurando, vou repetir, não estamos procurando uma nova Guerra Fria, ou um mundo dividido em blocos rígidos", afirmou o presidente americano.

Biden ainda afirmou que o país defende a liberdade de navegação, em referência às reivindicações chinesas pelo Mar do Sul da China; se posicionou contra ataques cibernéticos, que o país também acusa a China de coordenar; e citou Xinjiang, região de minoria muçulmana onde os EUA acusam a China de praticar genocídio, como um dos pontos de preocupação de violações de direitos humanos.

Apesar das críticas, o discurso de Biden foi focado na necessidade dos países trabalharem juntos para enfrentar a pandemia da Covid-19 e as mudanças climáticas. Biden defendeu esforços globais para ampliar a vacinação contra a Covid-19, incluindo a doação de doses de países ricos para nações com poucos vacinados.

O presidente americano prometeu também dobrar para US$ 11,4 bilhões (R$ 7,4 bilhões) as doações ao fundo internacional para países em desenvolvimento combaterem mudanças climáticas. Ainda nas doações, Biden afirmou que pretende doar US$ 10 bilhões (R$ 53 bilhões) para combater a fome.

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